Um ambiente de trabalho mais colaborativo ou restritivo? Profissionais mais introvertidos ou extrovertidos? Movimento e som ou quietude e silêncio? As empresas de hoje são tão distintas e tem características tão particulares que não há mais um padrão a ser seguido quando falamos em arquitetura e decoração de escritórios. E o post de hoje está dedicado à utilização de divisórias de vidro para absorção acústica e mais maleabilidade entre visão total ou parcial dos espaços.
Acompanhando esta grande mudança de atitude do empresariado, as alternativas para quem atua com o desenvolvimento de projetos arquitetônicos também deu um salto e, hoje, são diversas as possibilidades. Pensando na utilização de vidro, é interessante desvendar um pouco mais sobre este segmento a fim de extrair o melhor de cada aplicação.
O primeiro ponto a destacar é a importância da organização conhecer o seu público interno e repassar esse conhecimento ao arquiteto responsável pelo projeto. Esse estudo é o que servirá de base para que, juntos, possam elaborar a melhor configuração do espaço. Em uma mesma empresa existem diferentes perfis de profissionais e, muitas vezes, a segmentação por departamentos já torna o ambiente mais harmonioso, agregando as turmas mais comunicativas em espaços mais abertos e aquelas que necessitam de silêncio e concentração em ambientes mais restritos.
Escritórios, no geral, costumam produzir ruídos de baixa e média frequência graças a utilização constante de computadores e impressoras, o trânsito interno e as conversas paralelas. Pensando em uma alternativa para amenizar esses sons, podemos investir em divisórias com vidros laminados (compostos por duas lâminas intercaladas por uma película de grande resistência) ou mesmo duplos (separados por uma camada de ar). E, numa análise visual do espaço, as divisórias com vidros duplos também possibilitam a colocação de persianas internas que, instaladas entre os vidros, permitem que o usuário mantenha o ambiente totalmente aberto, mas bloqueie a visão quando necessário.
Já ao pensar na estrutura desta divisória, uma das alternativas mais interessantes hoje no mercado são os perfis em alumínio, que proporcionam melhor fixação nas paredes e no teto além de serem totalmente preparados para a passagem do cabeamento e contribuírem positivamente com a estética do espaço e do mobiliário escolhido.
Muitas vezes, na hora da elaboração do projeto, o cliente acaba tendo uma preocupação maior com a privacidade e o custo da aplicação dos vidros do que com o resultado final de conforto térmico e acústico. Nessas horas, o arquiteto precisa ter todo esse conhecimento específico para alinhar, com seu cliente, o real custo benefício de cada opção. Pois a instalação de divisórias pouco apropriadas hoje causará danos ao longo de sua utilização por não cumprir o papel a que foi destinada trazendo resultados indesejados.