Arquitetura hospitalar – Garantia de funcionalidade de segurança

Projetos corporativos
Esse consultório planejado pela RS Design é um bom exemplo de como um ambiente de saúde pode ser seguro e funcional

Qual a importância de arquitetos e engenheiros dentro do setor de saúde? O debate tomou novas proporções após uma fiscalização realizada em maio pelo TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal) dentro da Secretaria de Estado da Saúde que apontou que a falta de profissionais do segmento de arquitetura e engenharia está comprometendo a conservação das instituições de saúde do estado.

Para solucionar esse ponto, o governo do Distrito Federal deverá realizar novos concursos públicos para contratar esses profissionais em caráter de urgência.
Mas vamos entender, mais a fundo, por quais motivos arquitetos e engenheiros são indispensáveis para a construção e a organização de hospitais, clínicas e unidades médicas?

O primeiro ponto é que, na verdade, qualquer ambiente construído precisa ser planejado por um profissional para a garantia da funcionalidade do espaço. Quando pensamos em um ambiente de saúde, que abriga profissionais responsáveis por salvar vidas, funcionalidade e dinamismo são essenciais para evitar desfechos desastrosos.

Mas além disso, é grandioso o trabalho dos arquitetos que optam por atuar com o segmento de saúde. É no projeto arquitetônico que será desenhado todo o funcionamento do ambiente hospitalar. É papel do arquiteto trabalhar para a construção de um ambiente que integre todos os segmentos sempre com uma logística funcional e acessível.

Entre as principais atividades do profissional de engenharia ou arquitetura em hospitais estão o design clínico para a garantia de boa comunicação entre todos os atores desse complexo (médico, enfermagem, gestores e pacientes); implementação das práticas recomendadas para controle de infecções; consolidação de ambientes seguros e acessíveis; otimização de espaços; humanização do ambiente; e avaliação pós-ocupação para correção de possíveis falhas e investimento em melhorias.

Agora um ponto-chave: o arquiteto que escolhe trabalhar com instituições de saúde precisa estar sempre conectado às mudanças da medicina que impactam, diariamente, a rotina dos hospitais. Com uma nova revolução industrial em curso, a saúde como um todo está sendo impactada (positivamente) pela transformação tecnológica que traz, por exemplo, a inteligência artificial para dentro dos ambientes hospitalares.

Hoje é impensável um hospital com pontos “cegos” onde a rede WiFi não tem estabilidade. Em tempos de prontuário eletrônico – responsável por carregar todo o histórico do paciente – e de leitos conectados, a falha na infraestrutura de telecomunicações pode acarretar em graves prejuízos na coleta de dados fundamentais para a construção do tratamento dos pacientes.

Especialização – Dentro do escopo educacional do Brasil existem instituições que oferecem cursos de especialização, incluindo pós-graduação, para quem opta por trabalhar com arquitetura em hospitais. O Inbec (Instituto Brasileiro de Educação Continuada) oferece o curso de pós-graduação Especialização em Engenharia e Manutenção Hospitalar.

Criado para capacitar profissionais e gestores de engenharia, manutenção e arquitetura a atuar em instituições de saúde oferecendo a máxima segurança aos pacientes, médicos e colaboradores, o curso oferece instruções sobre conceitos e premissas para elaboração de projetos de arquitetura hospitalar, trata das normas RDC do Ministério da Saúde e também das normas ABNT que embasam a regulamentação do setor, informa sobre os conceitos de sustentabilidade e certificação ambiental, e trata de outros diversos assuntos inerentes à gestão da infraestrutura hospitalar.

A arquitetura dentro dessas instituições de saúde também depende do amplo conhecimento – e relacionamento – do profissional junto a seus fornecedores. É essencial contar com o apoio de empresas especializadas em mobiliário para esse tipo de estrutura, bem como de indicações certeiras de revestimentos, tintas, iluminação e todo o montante de profissionais, produtos e soluções que constroem um bom projeto arquitetônico.

Além disso, o arquiteto quando investe na projeção de uma instituição de saúde assume a responsabilidade de atuar com uma espécie de “arquitetura de cura”, pois todas as decisões tomadas mediante aquele planejamento podem impactar positiva ou negativamente no desenvolvimento do tratamento e na melhoria da saúde dos pacientes. Assim, a arquitetura hospitalar gera, ao profissional, uma sensação de gratidão, tanto profissional quanto pessoal, ainda maior.

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