Cinco dicas para ser um bom arquiteto focado no layout dos escritórios

Projetos corporativos

A COVID-19 mudou a nossa forma de trabalhar. O distanciamento físico, exigido com exclusividade quase total num primeiro momento, fez com que muitas empresas optassem pelo trabalho remoto. Com o tempo, isso também mudou. Percebendo que os colaboradores precisavam do ambiente apropriado para trabalhar e do contato com os colegas, as grandes organizações adotaram o trabalho híbrido. A pandemia alterou com extrema rapidez a nossa rotina profissional e algumas das transformações ficarão para sempre. O que nos leva a pensar na necessidade de reavaliar nossa postura daqui para frente.

O desafio maior dos arquitetos é acompanhar essas mudanças, especialmente quando o assunto é o futuro dos espaços corporativos – uma vez que a nova forma de trabalhar impacta diretamente o local de trabalho. Os tradicionais escritórios que conhecíamos já estão passando por alterações. E, assim, nós, que trabalhamos com mobiliário para escritório, bem como vocês, arquitetos e designers focados em projetos corporativos no mundo todo, precisamos apostar em inovação. Para isso, revisitamos nossas estratégias em busca de soluções inéditas para as mudanças de médio e longo prazo.

Essas transformações ainda impactam a forma como nos relacionamos com o ambiente de trabalho. Todas as improvisações surgidas com a crise do novo coronavírus sugerem possibilidades para o futuro e nos fazem descobrir que o trabalho de design pode avançar neste período. Por isso, preparamos cinco dicas que te ajudarão a avançar neste momento e a ganhar notoriedade como referência em layout de escritórios.

1. Em primeiro lugar, aproveite ao máximo a reunião de briefing

Podemos dizer que a reunião inicial, o famoso briefing, pode definir o sucesso ou não de um projeto. É neste momento em que começam a ser descobertas as necessidades e as expectativas do cliente, já com um olhar para as possibilidades.

Aqui, no Espaço do Arquiteto, publicamos um artigo que fala sobre as “perguntas-chaves” para um bom briefing de projeto corporativo. Dê uma espiada AQUI.

O mais importante é entender “em que momento” o seu cliente está, qual fase o negócio dele está atravessando e quais as perspectivas futuras. Ou, ainda, quais estímulos – que podem ser estrategicamente pensados nos ambientes – são necessários para os colaboradores ficarem mais engajados. A história, a cultura, o tipo de negócio, enfim, o DNA da empresa precisa ser conhecido e entendido por quem irá realizar o projeto, garantindo coerência no resultado.

O próximo passo é estabelecer o objetivo do cliente e determinar um cronograma com prazos adequados para que todos possam acompanhar as fases do projeto.

O briefing na arquitetura é o primeiro passo, mas podemos dizer que é um passo gigante para que todos fiquem realizados na entrega do projeto e também no pós-projeto, quando as pessoas estiverem efetivamente utilizando os espaços.

2. Crie projetos com espaços para estimular o bem-estar

Já sabemos que as mudanças vão além do espaço físico e significam uma transformação na forma como nos relacionamos com o trabalho. A previsão para as próximas décadas é a de que teremos espaços de trabalho que valorizam a experiência humana.

Os escritórios deverão ser inteligentes e saudáveis, até porque os funcionários estarão cada vez mais exigentes em relação à própria saúde e bem-estar. Os projetos que estimulam esses requisitos, que seguem os conceitos da neuroarquitetura, estão conquistando espaço no Brasil. Essas técnicas, focadas na percepção do impacto do ambiente construído nas relações humanas, têm o poder de estimular a produtividade, melhorar o foco e a concentração, e proporcionar melhor qualidade de vida.

3. É preciso acompanhar as tendências

Com a necessidade de colocar muitos dos times em home office para evitar aglomerações e bloquear a disseminação do novo coronavírus, as empresas inicialmente acharam que a produtividade dos times estava crescendo. Porém, com o passar do tempo, perceberam que essa alta de produtividade não se manteria no longo prazo. As pessoas precisavam do escritório e do contato com os colegas.

Assim, é fato de que estes espaços corporativos – que agora atendem à um novo modelo muito fundamentado no trabalho híbrido, que mescla trabalho presencial com remoto – serão diferentes de como os conhecemos. Eles passarão a valorizar a experiência humana e trabalharão como temas chaves, como Inteligência Artificial, Automação, Demografia e Sustentabilidade.

Estar atento às novas tendências será primordial para se destacar entre os arquitetos de áreas corporativas. Mas não basta ficar atento. É preciso filtrar para compreender quais dessas tendências se encaixam no perfil da empresa brasileira e, posteriormente, na cultura de cada corporação.

4. Tenha bom relacionamento com fornecedores

Os arquitetos precisam trabalhar regularmente com fornecedores de materiais e especialistas para realizar seus objetivos de projetos. Por isso, encontrar uma empresa fantástica para fazer parceria pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Para que a relação entre arquiteto e fornecedor seja positiva é necessário lembrar que cada parceria de trabalho é única e seu resultado será determinado pelas especificidades das empresas envolvidas e dos próprios projetos.

Se quiser ter uma parceria de sucesso, encontre o equilíbrio certo de confiança, experiência e um alto padrão de comunicação para que as possibilidades sejam infinitas. E, nesse caso, conte conosco! 😉

5. Mantenha-se atualizado

Como o mercado está em atualização contínua, um bom arquiteto focado no layout dos escritórios deve estar em constante aprendizado, acompanhando todas as transformações sociais que acontecem, pois elas refletem diretamente no design dos ambientes de trabalho.

Para evoluir todos os dias, é preciso acompanhar revistas especializadas, periódicos, ouvir podcasts, acessar portais de arquitetura e conversar com seus colegas de profissão. Também é importante marcar presença em reuniões profissionais da área e participar de cursos e de treinamentos.

Estar atento à tecnologia será um grande diferencial na arquitetura dos espaços de trabalho do futuro. Mais do que utilizar os melhores softwares para manter-se à frente da concorrência, fique ciente que o futuro do trabalho é híbrido. Prepare-se para incorporar em sua rotina de trabalho as tecnologias mais avançadas, já bastante em uso em outras áreas.

Por fim, percebemos que muitas das dicas estão atreladas a ouvir com atenção: ouvir a empresa que está investindo na mudança de layout, ouvir os colaboradores para entender o que eles precisam e ouvir o mercado, para absorver as novidades e compreender o que os concorrentes estão fazendo.

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