O Brasil tem a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo: 9,3% dos brasileiros sofrem desse mal. A notícia preocupante surgiu do último relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que também relata que, hoje, mais de 320 milhões de pessoas no mundo têm depressão e que, nos últimos 10 anos, esse índice aumentou 18,4%.
O que estamos fazendo de errado para que nosso povo mergulhe em tantas questões psicológicas graves? Ocupamos o primeiro lugar no ranking dos países mais deprimidos e ansiosos da América Latina. Está mais do que na hora de pisarmos no freio para entender essas questões e agir pela mudança.
Segundo especialistas, muitos fatores estão envolvidos nesse diagnóstico, desde questões socioeconômicas como pobreza e desemprego até mesmo questões ambientais e que têm relação direta com o estilo de vida nas grandes cidades.
E o que dizer dos espaços físicos nos quais as pessoas passam 1/3 de seus dias? Os escritórios e ambientes corporativos têm grande peso na saúde mental das pessoas. E é por isso que as empresas devem investir nessas questões a fim de garantir que todos tenham conforto e atenção enquanto desempenham suas atividades.
Esse mesmo relatório da OMS que coloca o Brasil na liderança das nações “mais ansiosas”, aponta que cada dólar investido em tratamentos leva a um retorno de quatro dólares em termos de melhor capacidade dos trabalhadores. E, melhor do que tratar, é prevenir, visto que depressão e ansiedade custam US$ 1 trilhão à economia mundial por ano.
Quando o ambiente é pensado para as pessoas, projetado com base em técnicas desenvolvidas pela neuroarquitetura, a prevenção é palavra-chave. Espaços harmoniosos, que promovem a integração, abraçam conceitos da arquitetura biofílica (se não sabe o que é isso, leia ESSE nosso post), e mostram-se preocupados com as pessoas no mesmo nível em que se preocupam com os negócios, são fundamentais.
Ambiente que promove cuidado – Segundo Valdecy Carneiro, que é psicólogo especialista em medicina comportamental e doutorando em psicologia, alguns sinais merecem atenção: “as reclamações frequentes de insatisfação consigo, demonstrando baixa autoestima, também estão relacionadas a sentimentos de inadequação e rejeição”. Para ele, sintomas como irritação frequente, choro aleatório e oscilações de humor devem ser sempre observados.
E mais uma vez retornamos à importância do ambiente de trabalho não só para evitar situações que gerem estresse e ansiedade, como para permitir uma integração e proximidade entre as pessoas a fim de que o relacionamento entre elas seja saudável. Com um ambiente que promove o relacionamento – lembrando que socialização é uma das principais tendências da neuroarquitetura, como mencionamos NESTE POST recente – é possível ter pessoas mais conectadas umas com as outras, trabalhando no coletivo para objetivos comuns.
Para ampliar ainda mais o seu repertório sobre esse tema, clique AQUI e confira esse post que mostra a importância da socialização e os impactos do isolamento social.
Aqui, no Espaço do Arquiteto, estamos sempre trazendo as tendências, ou melhor, a realidade para o desenvolvimento de projetos corporativos para escritórios “saudáveis” e de alta produtividade. Também estamos sempre buscando produtos atualizados para atender estas necessidades do universo corporativo contemporâneo. Para conhecer nossa linha completa, nossas bibliotecas 2D e 3D, informações técnicas e referências de ambientes com nosso mobiliário, basta fazer o cadastro AQUI.