Em 2020, os profissionais precisam de um novo mindset

Humanização
Profissionais de arquitetura e design também precisam estar sempre se adaptando às novas realidades

Se as sociedades mudam, as demandas mudam também. No mundo corporativo, o currículo com uma boa universidade pública já pesou sobre a experiência prática. Posteriormente, a valorização da experiência veio à tona e ganhou as competições por vagas concorridas de emprego. Agora estamos indo mais longe – ou seria melhor dizer mais perto – pois características pessoais disparam na lista de qualidades desejáveis.

Quais serão os principais requisitos dos recrutadores em 2020? Profissionais com inteligência emocional, empatia com os outros e flexibilidade cognitiva são alguns dos destaques de uma equipe motivada e produtiva. Mas o que a arquitetura tem a ver com isso? Muita coisa!

Será que essas características são nativas de cada ser humano? Ou elas podem ser aprendidas e motivadas, inclusive, pelo ambiente físico? A resposta está, também, nos estudos da neuroarquitetura. Se o espaço de trabalho é capaz de motivar, de incentivar ou de desmotivar e estressar, por que ele não seria capaz de ajudar na construção desse novo mindset tão sonhado pelos empregadores que montam seus times?

Segundo o World EconomicForum, até 2021, 35% das habilidades consideradas importantes na força de trabalho atual terão mudado.

Inteligência emocional – Estudo de Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro “EmotionalIntelligence 2.0”, afirma que apenas 36% das pessoas conseguem identificar suas próprias emoções.

A Revista Exame publicou, em uma matéria de 2014, que você pode ler clicando AQUI, 12 estratégias para ter mais inteligência emocional. E quem é vidrado em arquitetura corporativa e neurociência, consegue identificar em algumas dessas estratégias possibilidades de estimulação por meio do ambiente físico.

Uma das estratégias remete a “observar as pessoas”. A publicação diz que quando não estivermos participando de uma cena, devemos assisti-la, pois estudar o modo como os outros falam, riem e interagem pode dar dicas valiosas sobre como se relacionar com eles. Em um ambiente de trabalho onde cada pessoa tem a sua própria baia sem contato direto com outros colegas, onde não há pontos de encontro e reuniões leves e descontraídas são restritas a salas fechadas, essa estratégia é inviabilizada.

Vemos, mais uma vez, a importância da construção de ambientes flexíveis onde a sociabilização seja estimulada. Ambientes que promovam a troca de experiências, apostando, por exemplo, em salas de descompressão e pontos de colisão. Clique AQUI e AQUI para saber mais sobre esses espaços.

Empatia – Colocar-se no lugar de outra pessoa pode ser uma das mais difíceis tarefas do ser humano. E, segundo o portal UNIVERSA, do UOL, lembrar que cada pessoa é única é uma das etapas para tornar-se mais empático.

Essa individualidade também pode ser representada em espaços corporativos que estão preocupados em abraçar cada um dos colaboradores, promovendo momentos em que todos os perfis tenham suas demandas atendidas. A empresa que hoje não fala sobre diversidade está alienada no mundo corporativo. E é exatamente o que falamos NESTE POST recente sobre como é importante garantir a inclusão.

Flexibilidade cognitiva – Apresentada como a capacidade de se manter atualizado e ser flexível para aprender informações novas e de diferentes áreas, a flexibilidade cognitiva é mais uma das características desejadas pelos empregadores modernos. É o que muitos denominam como “pensar fora da caixa”.

Estudos indicam que essa habilidade vai amadurecendo junto com o ser humano, mas será que o ambiente não pode contribuir? Experimentar novas formas de trabalhar – como por exemplo, abandonar a mesa de trabalho e desenvolver algumas atividades no meio do refeitório junto a outras pessoas, ou sentado de forma mais descontraída em um pufe na área de descompressão da empresa – pode estimular o cérebro a sair da rotina buscando alternativas e criando hábitos.

Uma empresa que estimula a criatividade, com ambientes focados nas pessoas – e não apenas nos negócios – também agrega valor a essa tendência. Mais uma vez, retomamos à importância da flexibilidade dos ambientes corporativos.

Enfim, a elaboração de um ambiente moderno, que atenda às necessidades pontuais (e individuais) de cada empresa, tem como foco a construção dessa realidade onde todos são ouvidos, abraçados e capazes de gerar resultados satisfatórios. Ao mesmo tempo em que empregadores buscam profissionais com habilidades diferenciadas das tradicionais pois entendem que o mundo mudou, os arquitetos também estudam novas metodologias e desenvolvem capacidades para contribuir com essa ideia de que o ambiente interfere no ser humano, ajuda a desenvolver habilidades, e a construir relacionamentos.

Em breve falaremos, também, sobre as habilidades esperadas dos arquitetos corporativos!

Profissionais do Futuro

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