Espaços privativos nos escritórios – Eles estão voltando

Tendências
Projeto com mobiliário da RS Design contempla espaços abertos e outros mais reservados para que os profissionais escolham ondem querem e precisam trabalhar.
Projeto com mobiliário da RS Design contempla espaços abertos e outros mais reservados para que os profissionais escolham ondem querem e precisam trabalhar.

A arquitetura corporativa é um segmento que está constantemente em evolução, visto que as necessidades profissionais mudam e a ciência contribui trazendo todos os dias novos estudos sobre o comportamento humano. Dessa forma, algumas das tendências que foram deixadas para trás ao longo do tempo acabam retornando com adaptações e, até mesmo, com novas funcionalidades.

Ao longo das décadas, os ambientes corporativos se transformaram. Passaram de locais totalmente privativos onde as pessoas tinham pouco, ou quase nenhum, contato com seus pares – pois acreditava-se que o contato social durante o horário de trabalho era negativo por tirar a atenção e desconcentrar os profissionais –, para locais totalmente abertos onde a socialização era priorizada assim como o livre acesso dos colaboradores uns aos outros.

Porém, hoje é possível observar que há prós e contras nos dois formatos de projetos e chegamos a uma era da arquitetura corporativa onde a flexibilidade se destaca. Hoje em dia não é preciso ser radical optando totalmente por um lado ou por outro. E é nesse momento que assistimos os escritórios corporativos investirem em projetos bastante flexíveis que oferecem espaços abertos mas retomam, em pontos específicos, locais que prezam a privacidade.

No projeto com mobiliário da RS Design, a casinha acústica é toda revestida para diminuir o ruído do ambiente, uma excelente opção para a criação de um espaço privativo em um escritório predominantemente aberto.
No projeto com mobiliário da RS Design, a casinha acústica é toda revestida para diminuir o ruído do ambiente, uma excelente opção para a criação de um espaço privativo em um escritório predominantemente aberto.

Dentre as diferentes possibilidades está a casinha acústica, um espaço totalmente confortável que permite que os funcionários se concentrem em atividades mais complexas. Podemos entender as tais casinhas como um espaço para que o colaborador possa fugir – por algumas horas – do plano aberto onde o foco está na comunicação e onde o burburinho (composto por conversas, telefones tocando e ruídos típicos de um ambiente em uso) é inevitável. Dentro das casinhas acústicas os colaboradores encontram um espaço ideal para combater as distrações do open space.

Também estão sendo muito utilizados os PhonesBooths, que são áreas bem pequenas, para uma pessoa apenas, normalmente fechadas com portas de vidro (como uma cabine telefônica mesmo). Neste caso, o objetivo é permitir uma conversa de telefone ou uma videoconferência totalmente privada.

Neste projeto com mobiliário da RS Design é possível observar um espaço com sofás acústicos idealizados tanto para o trabalho individual como para pequenas reuniões entre os times.
Neste projeto com mobiliário da RS Design é possível observar um espaço com sofás acústicos idealizados tanto para o trabalho individual como para pequenas reuniões entre os times.

Outra solução criada pela arquitetura corporativa para geração de espaços privativos está nos sofás acústicos com encosto alto. Sempre com revestimento próprio para absorção de sons e redução de impacto sonoro, trata-se de um sofá que mesmo instalado em um ambiente aberto proporcionará um espaço mais silencioso e convidativo para trabalhos mais focados. É uma excelente opção para quem não está interessado em divisórias de ambientes.

Como reflexo dessa análise pós migração para o open space, também podemos observar a volta dos painéis que, utilizados nas bancadas, ajudam a isolar – de forma menos agressiva – o espaço entre os profissionais. Ao visitar o escritório da Microsoft em Milão, na Itália, em abril deste ano, Lisandra Mascotto, da RS Design, observou essa tendência.

Mesmo que as tradicionais bancadas de trabalho estejam sendo muito mais utilizadas como espaços “públicos”, ou seja, os colaboradores não têm mais um lugar fixo para depositar seus pertences, os painéis cumprem o papel de tornar o espaço mais privativo, porém sem inviabilizar o contato visual e a interação com outras pessoas. Ao sentar e trabalhar em uma bancada com um painel, o profissional sente-se mais protegido dos olhares alheios, principalmente quando se depara com uma pessoa à sua frente que não conhece ou tem pouco contato (cena muito comum em espaços de coworking).

A infinidade de opções é o que trará a adequação necessária para cada caso. É possível, por exemplo, apostar em painéis acrílicos e transparentes, que suavizam o espaço; em painéis baixos apenas para impor uma separação sem bloquear a visão; em painéis acústicos que contribuem com a gestão de ruído; e nos mais tradicionais que realmente são inseridos para dividir as mesas de trabalho (clique AQUI para conferir uma infinidade de possibilidades disponibilizadas no catálogo da RS Design).

Em projetos mais ousados, os painéis tradicionais podem ainda ser substituídos por alternativas bastante interessantes a depender do tipo de função desempenhada pelos profissionais ali alocados. Em uma bancada de atendimento de uma multinacional dedicada à comercialização de uma ampla gama de produtos, inserir pequenos nichos no lugar dos painéis pode ser útil para deixar, em cada posição, um catálogo da marca com os códigos e especificações dos produtos.

Esse retorno estratégico dos espaços privativos nos ambientes corporativos construídos com foco na humanização e com base na neuroarquitetura (clique AQUI caso queira saber mais sobre esse assunto) consolida a posição da flexibilidade e aceitabilidade. Hoje em dia não se pode mais vetar totalmente uma solução sem entender que muitas vezes ela não atende uma demanda de um cliente, mas pode atender perfeitamente a necessidade de outro.

Os projetos sendo personalizados para trazer bem-estar aos colaboradores e aumentar a produtividade devem estar abertos a toda solução que pode ser eficiente. Mesmo que o senso comum já a tenha deixado no passado, reaproveitar e reciclar sempre são ideias boas.

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