UX – ou User Experience – é uma área que vem sendo adotada por diversos setores da economia para estudar e, então, prover melhorias, à experiência do usuário. Os hospitais trabalham para melhorar a experiência dos pacientes, os desenvolvedores de software para melhorar a experiência na utilização de sistemas e aplicativos, franquias de cinema para melhorar a experiência dos espectadores. Por que não adotar esses mesmos conceitos para garantir que os trabalhadores tenham a melhor experiência possível no ambiente de trabalho?
Quando pensamos na inclusão de UX na arquitetura corporativa, partimos do pressuposto de que o projeto arquitetônico precisa, claro, atender às necessidades funcionais dos ocupantes daquele ambiente construído, mas, também, prover conforto, saúde física e emocional, e bem-estar.
Que tipo de mobiliário pode ser incorporado, então, para aumentar esse índice de satisfação?
Mesas com regulagem de altura para ergonomia e bem-estar
Ergonomia e acessibilidade são princípios básicos na elaboração de um projeto de arquitetura corporativa. Sabendo que cada corpo é um corpo, cada pessoa tem sua individualidade, quando as mesas têm regulagem de altura fica muito mais fácil atender à ergonomia daquela estação de trabalho. Primeiramente, pois existem perfis corpóreos onde a maior porção da altura está nas pernas, e a menor, no tronco. E vice-versa. Essa diferença na composição corporal altera a necessidade de ajuste entre mesa e cadeira. Se ambos os móveis podem ter a altura ajustada, ficará muito mais confortável.
Além disso, sabemos que estimular o movimento durante a jornada de trabalho é interessante para melhorar a saúde (temos um post AQUI sobre o assunto). Quando a mesa tem regulagem de altura, o trabalhador pode, por exemplo, optar por fazer uma reunião virtual em pé, em vez de permanecer o tempo inteiro sentado.
Cabines acústicas para privacidade e trabalho focado
Trabalhar em um ambiente coletivo e colaborativo é interessante, pois ajuda na construção e no fortalecimento dos laços interpessoais que também estão vinculados diretamente com a saúde emocional. Porém, os trabalhadores, muitas vezes, carecem de um espaço mais silencioso e privativo, seja para a realização de trabalhos que exigem foco e concentração, para participar de reuniões virtuais ou até mesmo para resolver alguma questão pessoal. Em ambientes que seguem os princípios open space, pode ser difícil encontrar formas de ofertar esses espaços mais privativos aos colaboradores. Com as cabines acústicas, que são enxutas e podem ser instaladas até mesmo em corredores, o desafio é superado.
Sofás que trazem aconchego e acolhimento
Trazer o acolhimento dos ambientes residenciais a uma parte do escritório é estratégia para aumentar o conforto e a sensação de bem-estar no trabalho. Uma das alternativas para isso está em criar áreas de integração com sofás confortáveis. A opção por peças modulares, inclusive, ajuda na adaptação dos espaços que podem ser readequados para reunir mais ou menos pessoas.
Além da reavaliação do mobiliário corporativo, outras estratégias podem ser adotadas para melhorar o bem-estar dos colaboradores. O primeiro passo para essa movimentação está em entender a dinâmica da empresa, as necessidades individuais das equipes e qual o nível de investimento que poderá ser aplicado nessa reestruturação. Depois, com essas respostas, é possível desenvolver um projeto que pode englobar apenas a troca do mobiliário ou mesmo uma reforma completa.
Investir na experiência do usuário no ambiente corporativo é mais do que uma tendência, é uma estratégia para valorizar as pessoas e melhorar os resultados da empresa. Quando o mobiliário é pensado para atender às necessidades físicas, emocionais e funcionais dos colaboradores, cria-se um espaço que promove bem-estar, produtividade e satisfação. Ao integrar soluções como mesas ajustáveis, cabines acústicas e áreas aconchegantes, as empresas reforçam seu compromisso com o cuidado e a inovação, construindo ambientes de trabalho que inspiram e motivam.
