“O Grupo Boticário é uma empresa relacional. Relacionamento é uma palavra que está nos nossos valores, na nossa essência. Somos apaixonados pelo olho no olho, do se ver e se conectar, seja entre equipe, cliente, franqueados, distribuidores, farmácias, fornecedores, mas vimos que cada área funciona de uma forma e é nessa particularidade que estamos atuando”. Essa foi uma das falas de Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente e Tecnologia do Grupo Boticário, à Revista Exame. A matéria aborda como a companhia vem lidando com o trabalho híbrido.
No caso, o Grupo Boticário adota diversos regimes de trabalho que envolvem home office e presencial em formatos distintos para cada área. Nos dizeres de Knopfholz, vemos que a empresa adotou uma postura muito interessante nos tempos modernos e pós-pandêmicos: entender as necessidades de cada setor para garantir a conexão interpessoal tão importante para os relacionamentos corporativos e, ainda assim, permitir uma flexibilidade quase que individualizada aos colaboradores.
Um exemplo citado no texto está nos trabalhadores recém-contratados. Segundo o executivo, quem acaba de chegar precisa muito mais do presencial para conhecer as pessoas, a cultura corporativa e os processos. Esse mesmo pensamento serve para quem acaba de mudar de área ou de assumir um novo cargo de liderança.
Por fim, é bastante interessante notar que apesar de valorizar o trabalho remoto, o Grupo Boticário aposta no presencial por acreditar no poder do contato mais próximo entre os pares. Por esse motivo que os escritórios foram amplamente reformados para atender às demandas atuais. Entre as escolhas da diretoria, por exemplo, estava a adoção de mais salas de reunião, auditórios e espaços de convivência para que as pessoas possam se encontrar e se conectar.
E parece que essas estratégias funcionam. A matéria reforça que mais de 60% dos trabalhadores que optaram pelo trabalho remoto ou híbrido trabalharam pelo menos uma vez no escritório nos últimos 90 dias. Além disso, muitas salas de reunião estão com ocupação média de 90%.
O que a empresa vem fazendo está bastante alinhado com os direcionamentos que vemos no mercado de arquitetura corporativa e que envolvem a criação de ambientes de trabalho flexíveis e que priorizam as relações humanas, a saúde e o bem-estar. Esse é, inclusive, um dos temas prioritários do Espaço do Arquiteto, que vem abordando assuntos como maneiras de aplicar novas tendências sem ter de investir em reformas pesadas (veja AQUI), como preparar o escritório para que seja um hub de encontros (leia AQUI), e como criar um espaço de trabalho que otimize o aproveitamento de tempo dos colaboradores (acesse AQUI).