A escolha do espaço para a montagem do ambiente corporativo passa por inúmeras questões. Acessibilidade, tamanho, distribuição dos ambientes, infraestrutura de telecomunicações, acústica e iluminação.
Com tantas pesquisas mostrando que um espaço humanizado e agradável para o corpo de trabalho desenvolver suas atividades pede iluminação natural, muitas empresas buscam alternativas para montar seus escritórios em locais com janelas e portas amplas.
Mas é preciso ter ciência de que a iluminação natural jamais anula a necessidade de um bom projeto de iluminação artificial. Isso pois a entrada da claridade por janelas, portas e claraboias não é capaz de proporcionar uma luminosidade equilibrada e, portanto, eficiente. A luz natural varia de acordo com o clima, com a estação do ano e com o horário do dia. Sempre haverá necessidade de complementação da luz artificial.
“O sistema de iluminação artificial deve interagir com os sistemas de captação de luz natural, possibilitando a compensação um do outro”, comenta Felipe Nunes Marcili, engenheiro de projeto da Celena, empresa que atua com o fornecimento de produtos e, também, com o desenvolvimento de projetos de iluminação. “Essa compensação se dá por meio de sensores de luz locados de forma estratégica dentro do espaço. Esses sensores fazem a leitura constante da luminância gerada pela luz natural e, quando ela oscila, a luz artificial a compensa”, explica lembrando que por mais que o projeto arquitetônico seja pensado com máxima captação de luz natural, o mais importante é como se dará a luz dentro do espaço, pois ela pode ser insuficiente ou até mesmo em excesso, gerando ofuscamento e desconforto.
Sabendo que a luminosidade proporcionada pela luz solar contribui para a motivação e o bem-estar das pessoas, temos a tecnologia como aliada na busca por uma compensação efetiva. “Com a evolução tecnológica dos sistemas de iluminação, as fotométricas se ajustam às necessidades do espaço e do usuário”, relata Marcili enfatizando que os produtos ficam cada vez mais eficientes, auxiliando diretamente a construção de espaços dinâmicos, multitarefas e para maior período de uso.
Em um novo espaço corporativo é extremamente importante desenvolver um projeto luminotécnico que ofereça soluções de eficiência energética não apenas para a seção de iluminação, mas sim no contexto geral.
Paralelamente ao projeto luminotécnico, o projeto de mobiliário também deve estar alinhado aos propósitos da empresa. Foi o que aconteceu na fabricante de empilhadeiras Kion instalada em Indaiatuba, interior de São Paulo. Um ambiente bem projetado, focado nos resultados do negócio, transmite bem-estar aos profissionais e, como consequência, promove motivação natural ampliando a produtividade.
Contar com especialistas na elaboração de projetos de iluminação e mobiliário, é indispensável. Na parte energética, reduz o consumo e o ciclo de manutenção gerando diminuição de custos e sustentabilidade ambiental. “O projeto de iluminação tem grande impacto no desempenho de um ambiente corporativo inclusive no conforto do usuário. Falamos, aqui, em proporcionar condições adequadas para o desempenho das funções, aumentando a performance dos times”, complementa Marcili.
Na parte do mobiliário, o suporte de especialistas permite a montagem de espaços multifuncionais, flexíveis e amplamente adaptáveis. Caso a empresa precise ampliar ou reduzir seu corpo de trabalho – ou mesmo mudar de ambiente, saindo de um escritório para outro – o mobiliário pode ser reutilizado sem qualquer depreciação.
São diversos os pontos considerados pela arquitetura corporativa para a elaboração de um escritório de alta performance que proporcione instalações confortáveis com iluminação e mobiliário adequados. Todo esse conjunto é o que faz a diferença na rotina de trabalho da empresa, motivando os times. Pensar no escritório como um organismo vivo, visualizando o todo, ajuda na melhor preparação do projeto e, consequentemente, na obtenção de resultados mais do que bonitos, funcionais.