Não projete para a GenZ pensando na Geração Y (Millennials)

Tendências
Exemplo de projeto elaborado com mobiliário da RS Design que atenderia tanto integrantes da Geração Y quanto da Geração Z.

Como ignorar as características e particularidades de uma geração que chega com tudo ao mercado de trabalho? Hoje, no Brasil, a Geração Z, composta por indivíduos que nasceram entre meados das décadas de 1990 e 2010, já soma 34 milhões de pessoas, ou seja, 16% da população. E há diversos especialistas afirmando que, sim, eles são um dos grandes desafios das gestões corporativas.

Entre tantas críticas e elogios que surgem sobre esses jovens profissionais, há um ponto destacado em matéria já antiga da Mundo RH e reforçado nos últimos anos por outras publicações de peso, como ESSA do jornal O Estado de S. Paulo, que será o foco desse post: não devemos encarar a Geração Z como se eles fossem da Geração Y, os chamados Millennials (nascidos entre as décadas de 1980 e 1990).

Vivenciamos, ao longo das últimas décadas, uma evolução tecnológica que revolucionou todo o mercado de trabalho, principalmente a partir do nascimento da Internet, em meio aos anos 1990. As gerações foram acompanhando essas novidades até que chegamos à GenZ, nativos digitais e profissionais com uma facilidade imensa para lidar com as inovações.

Mas todo bônus carrega um ônus. Por vezes, essa imersão nas telas faz com que esses jovens sintam mais dificuldade com os relacionamentos humanos. Tanto que há relatos de um comportamento um tanto quanto peculiar entre eles: a presença dos pais nas entrevistas de emprego para que se sintam mais confortáveis e seguros.

Outra característica marcante dos GenZ é que eles preferem ter seu próprio espaço de trabalho do que compartilhá-lo com outra pessoa. Apresentam um relacionamento íntimo com seus dispositivos e se mostram menos sociáveis no trabalho.

Em contrapartida, a Geração Y, que antecede a Z e também é chamada de Geração do Milênio, adora as atividades colaborativas, preza demais pelas interações humanas no escritório (tanto que sofreu na pandemia e apoiou a volta ao trabalho presencial pelo menos alguns dias da semana). Foi a geração que cresceu brincando na rua e (infelizmente) sofrendo bullying no colégio, tendo muitas vezes que se virar sozinha para resolver seus conflitos pessoais.

Logo ao lado de um espaço colaborativo, com sofás, poltronas, pufes e mesinhas, há um espaço mais reservado neste projeto montado com mobiliário da RS Design. Mais um exemplo de um espaço que atende a diversidade de gerações.

Se trouxermos essa percepção para a infraestrutura corporativa, chegamos a uma necessidade latente: como garantir que todas as gerações que se mesclam entre as equipes de trabalho consigam se sentir confortáveis para desempenhar o seu melhor durante a jornada? Como criar um ambiente que atenda às demandas da GenZ, que está chegado, sem menosprezar as demandas da Geração Y, já instalada? A resposta é direta: construindo um ambiente com um vasto menu de opções para que cada um faça a sua escolha. E isso envolve planejar espaços distintos, com mobiliários distintos, para funcionalidades distintas.

Há gestores que tendem a ver essas duas gerações como uma só, sendo que elas se mostram completamente diferentes. Vamos, então, fazer comparativos importantes para construir um ambiente de trabalho que atenda a todos! Afinal, utilizar a estrutura corporativa como forma de amenizar intercorrências é estratégia inteligente. De acordo com uma pesquisa da Vital Smarts, o conflito geracional no ambiente de trabalho pode reduzir a produtividade em 12%. 

“É muito interessante observar todas essas diferenças entre as gerações, pois isso tem impacto enorme no projeto corporativo. Vemos, por exemplo, que o conceito colaborativo e moderno é importante, mas também vemos que uma boa acústica somada à volta dos cubículos pode ser uma necessidade dessa nova geração que busca espaços mais reservados”, comenta Lisandra Mascotto, da RS Design.

Mais um projeto com mobiliário da RS Design que consegue mesclar, em um mesmo ambiente, espaços mais abertos e espaços mais reservados.

Confira, abaixo, um comparativo entre as características das Gerações Y e Z e quais estratégias de layout podem ser agradáveis para ambas:

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