Basear decisões arquitetônicas em ciência tem se tornado a cada dia mais comum. Entender o comportamento humano e, assim, pensar em como fazer de cada ambiente construído um espaço capaz de promover a interação saudável entre as pessoas é o que move os conceitos da neuroarquitetura (caso não conheça, clique AQUI e veja nosso post explicativo).
Recentemente, uma pesquisa neurocientífica da NBBJ, que há décadas atua no setor de saúde e de instalações corporativas nos Estados Unidos, explorou algumas ideias de como melhorar a experiência dos colaboradores dentro dos espaços de trabalho. Nesse estudo, comandado pelo autor de best-sellers do New York Times e professor de neurociência da Universidade de Washington, John Medina, são apresentados três interessantes conceitos: paths, nooks e hubs. Literalmente, esses termos seriam traduzidos como caminhos, recantos e centrais. Vamos explorar melhor cada um deles!
Paths
Permanecer integralmente focado no trabalho e nas atividades profissionais pode parecer produtivo, mas essa é uma visão ultrapassada.
O movimento no escritório deve ser incentivado e os caminhos entre os ambientes podem ser pontos de encontro valiosos para aquela troca de ideias entre as pessoas.
Estes locais de deslocamento dentro do escritório podem incluir corredores, escadas e passagens. Tudo pode ser aproveitado como um espaço estratégico de encontro.
Fazer do “caminho” um local de encontro e de bem-estar é altamente benéfico para fugir da rotina, oxigenar o corpo, a mente e a produtividade.
Aqui podem ser utilizadas áreas internas, como escadas e corredores, ou externas, como jardins, varandas e terraços. O mais importante está na incorporação de elementos para redução do estresse.
Nooks
Criar pequenos oásis calmantes dentro do escritório é a segunda estratégia apresentada no estudo. A ideia, aqui, é aproveitar espaços subutilizados para investir em sensações que promovam o bem-estar e a restauração mental por meio de distrações positivas.
Pode ser um local para um cochilo ou uma meditação, mas pode ser também um espaço com boas paisagens e sons da natureza.
Hubs
Se as outras propostas são mais individuais, os hubs são coletivos. Voltados para pequenos grupos podem estar na área interna ou ao ar livre e promovem a interação dos colaboradores em atividades como exercícios e meditação. Lembram da ginástica laboral, que foi muito famosa há alguns anos e acabou caindo um pouco em desuso – mesmo que algumas companhias tenham mantido a tradição? Podemos dizer que os hubs são a evolução da ginástica laboral.
Salas de relaxamento, jardins internos, lounges. Qualquer ambiente desse pode ser transformado em um hub, basta garantir que seja um espaço onde atividades envolventes em grupo possam ocorrer.
Aproveite e confira nossa seção de posts sobre neuroarquitetura. Há muita informação relevante e que pode mudar a forma como você desenvolve seus projetos e os apresenta aos seus clientes e parceiros. Clique AQUI e acesse!